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A educação financeira na prática | por Aline Agatti

Ao longo dos últimos anos percebeu-se um maior interesse por assuntos relacionados à educação financeira e sua importância na vida das pessoas. Ainda assim, segundo o IBGE, em 2019, mais de 45% dos brasileiros não tinham controle sobre suas finanças. Soma-se a isso a situação econômica atual, agravada pelas consequências do coronavírus, impactando diretamente na forma como os recursos financeiros são administrados.

Sem dúvida, entender um pouco sobre educação financeira, que envolve a organização dos gastos e a aplicação adequada dos recursos, é algo básico e que precisa ser estimulado desde criança. Afinal, a influência do ambiente em que vivemos determina a forma como lidamos com nosso dinheiro.  “Desde a infância, aprendi com meus pais sobre controlar bem o dinheiro e entender o valor das coisas. Hoje em dia, com a empresa, possuo controles bem mais aprimorados. Mas a essência e os valores continuam os mesmos”, relata Morgana Jordani Aimi, contadora e proprietária da Rentabille Custos e Finanças, que assessora pessoas e empresas na construção do planejamento financeiro. 

Sobre a sua organização financeira, a empresária compartilha: “Possuo controles financeiros independentes…

Já no orçamento familiar, trabalhamos com um só fluxo de caixa. Como casal, entendemos que não existem motivos para mantermos fluxos separados. Eu retiro um pró-labore fixo da empresa, todos os meses. É com este valor, somado aos proventos do meu noivo, que mantemos nosso padrão de vida e investimos para realizar nossos sonhos e mantermos nossas reservas. As aplicações são mantidas em produtos financeiros de bancos ou corretoras”.

Com relação às mudanças e aos benefícios percebidos junto aos seus clientes, Morgana conta que “a primeira coisa que muda é o medo. A grande maioria das pessoas tem medo de saber o que seus números querem dizer e, por isso, procrastina a tarefa de controlá-los. Quando meus clientes conhecem seus resultados, entendem de onde eles vêm, acaba ficando mais fácil tomar as decisões estratégicas que farão o negócio/família prosperar”. Ela também alerta para questões essenciais, que vão influenciar diretamente no crescimento do negócio: “muitas vezes a empresa possui um bom giro de caixa, mas por desconhecer os seus indicadores, o empresário fica perdido, não entende porque a empresa não cresce. E os dados financeiros da empresa mostram se as decisões tomadas fizeram bem ou mal, além de quais atitudes que precisam ser mudadas e quanto tempo a empresa possui para fazer isso”.

Com relação ao contexto atual e a incerteza da retomada, Morgana recomenda: “os números da empresa, quando bem analisados, podem mostrar claramente qual setor da empresa que está puxando o resultado pra baixo. Feito o diagnóstico, basta tomar decisões para resolver o problema”. E alerta: “o maior cuidado que deve ser tomado na hora da decisão é com o controle emocional.  Decisões erradas e precipitadas podem levar o resultado ainda mais para baixo”. 

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