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A procura do Ego Ancião

Independentemente do credo ou da religião de um indivíduo, existe uma natureza consciente dentro de cada um de nós que sussurra à evolução.

Estamos presentes aqui na terra evoluindo como espécie desde os primórdios; descobrindo, encontrando, compreendendo e criando. De dentro para fora. De fora para dentro. Evolução.

Foi na minha primeira aula de Psicoterapia Reencarnacionista que eu me deparei com o início da minha real jornada para o tal “caminho de dentro” pregado por Budha, e ali estava ela novamente, a conhecida e bem falada EVOLUÇÃO, que agora me ofertava um mapa para trilhar um caminho que eu mesma em particular procurava a muito tempo.

Esse caminho, baseado na linhagem dos egos, explica 7 personalidades no qual um ser humano poderá estar apresentado no fluxo contínuo de sua vida, conforme os acontecimentos da mesma, e isso independentemente da idade que o corpo físico se encontre.

Ego Infantil Inferior/Superior, Ego Adolescente Inferior/Superior, Ego Adulto Inferior/Superior e o Ego Ancião.

Meu ponto de partida tornou-se reconhecer e aceitar todas as minhas inferioridades. Meu ponto de chegada, sendo esse o mesmo ponto da bandeira da evolução e consciência humana, o encontro e a totalidade do Ego Ancião.

Os povos mais antigos já expressavam o reinado da sabiedade quando um indivíduo se tornava um ancião. Esse ancião, extremamente respeitado por todos, era o abrigo não só da consciência, mas da compaixão, da integridade, da rebeldia das cascas, e da leveza de um espírito tão harmônico, que independentemente da profundidade de seu conhecimento, jamais perderia a sua humildade.

Sendo assim, seguindo esse caminho para dentro, observando e parando quando necessário para avaliar a paisagem, devemos compreender que esses egos que nos habitam precisam ser lapidados e que essas ferramentas de lapidação se dispõem a nós quando determinamos nossa mudança de condutas.

Nossos muitos egos inferiores também muito nos falam. Quando carentes, egoístas dentro de nossos desejos, dramáticos e infelizes por nós mesmos, compreendemos nosso ego infantil inferior, e assim, podemos retraduzir esse ego para a sua superioridade infantil, que registra a leveza, a alegria, a criatividade, o não preconceito, que são dádivas da luz que vem com a fase da infância. 

Quando na rebeldia negativa, na teimosia, nas tendências viciosas, no desejo de sermos notados e lembrados, mesmo que isso nos custe o que realmente somos, admitimos nosso ego adolescente inferior, mas podemos optar pelo percurso do fascínio do ego superior de um adolescente que usa toda sua energia em prol do mundo e da evolução através do amor e dos seus sonhos. 

Quando impacientes, dogmáticos, e críticos em uma existência que visa o quadrado, o difícil, nos tornando um ego adulto inferior, podemos escolher e conquistar o nosso superior ego adulto no simples fato de levar a vida a sério, em busca de consciência, sem rigidez perante as lindas mudanças que evoluir pode nos trazer. 

E quando o caminho para dentro vai acontecendo, a transformação dos egos vão se dando início, a lapidação te encaminha para a evolução do espírito e o chamado Ego Ancião é então encontrado. Esse ego, que não apresenta polaridade, é constituído pela transformação do ego infantil, adolescente e adulto, que encontrou sua superioridade.

Esse caminho de dentro, de virada de espelho para quem somos, detém o poder, que ao meu ver, carrega a chave da vida. Se o propósito de todos nós se dá através da evolução, acredito que existe um centro, onde toda a evolução se encontra.

O ego ancião, não é determinado pela idade, mas pela maturidade de uma alma que compreendeu sua jornada no leito da existência, dando por concretizado sua evolução.


por Raiane Paula Fraga

raiane.paulafraga@gmail.com

Terapeuta

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