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A saúde tem rosto e tem família | Adriano Muller

“É uma rotina diária, completamente protegido por máscara, óculos, luvas, avental, macacão com protetor e máscara facial. Essa é uma forma de atender bem diferente do que costumamos. Os pacientes não conseguem ver o nosso sorriso. As vezes ouvem mal nossa expressão, nossa voz sai abafada. É um atendimento muito diferente do que costumamos fazer, que seria de forma humanizada. Existe medo e apreensão, tanto pela nossa saúde como a do paciente. Medo pelo que vai acontecer, pela evolução dos casos. 

Mesmo quando a gente detecta que não tem um quadro sugestivo, a gente não consegue expressar pra ele através do nosso sorriso que ele está livre, está bem. 

Então é uma forma bastante diferente e difícil de se habituar, mas é necessária para que a gente consiga seguir tendo o nosso senso de responsabilidade para aquilo que a gente fez a vida toda, que é tentar ajudar cada paciente, cada familiar. Esperamos a evolução disso tudo da melhor maneira, com melhora terapêutica, descoberta de vacinas e medicamentos. 


Que tudo isso passe e a gente possa voltar a nos abraçarmos, a sorrirmos, a enxergarmos o sorriso um do outro. Que a gente passe com muito mais tranquilidade do que imaginamos que possamos sofrer. Boa sorte a todos, contem com a gente, estamos juntos.”


Adriano Muller, Médico 

Pneumologista no Hospital Tacchini

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