Desde sua descoberta, o COVID-19 obrigou as pessoas a readequarem-se às novas regras básicas de convivência. Na Casa de Repouso Elisa Tramontina, em Carlos Barbosa, não foi diferente. Os cuidados visando a segurança de todos os moradores foram redobrados.
A preparação para enfrentar a pandemia ocorreu de forma precoce, incluindo o fechamento da casa para novos residentes ainda em fevereiro. O protocolo de segurança também previu ainda, entre outras ações, a suspensão das visitas aos 44 moradores.
Por cerca de 4 meses, o contato com amigos e familiares se deu exclusivamente por vídeochamadas e redes sociais. Mas os residentes ainda sentiam falta do contato humano durante esse período. Para sanar essa necessidade sem abrir mão de total segurança, a casa criou o espaço Visitare.
Em uma sala completamente higienizada, localizada na entrada da Casa de Repouso, os idosos e os visitantes podem se comunicar através de uma placa de acrílico. O contato entre moradores e visitantes é feito através de espaços abertos nessa tela, a partir da utilização de luvas e equipamentos de proteção para os braços.
Antes de acessar a sala, cada visitantes passa por uma triagem completa, incluindo a aferição de temperatura e o preenchimento de um check list. Podem participar do encontro com os residentes da casa até duas pessoas do mesmo grupo familiar, ou seja, que estejam morando no mesmo local durante a quarentena.
As visitas, que duram até 15 minutos, são realizadas a partir de agendamento em três diferentes dias da semana: domingos, terças e quintas-feiras. Após cada encontro, a sala é completamente higienizada.
“Tanto familiares quanto nossos moradores receberam muito bem a ideia. Eles sabem das restrições e dos perigos que o vírus nos trouxe. Poder realizar esse encontro com segurança é motivo de comemoração por todos”, ressalta a enfermeira líder da casa, Elisângela L.M. Accorsi.
FOTO: Casa de Repouso