Cooperativa Vinícola Garibaldi conhece modelos de gestão de cooperativas da Itália

Comitiva esteve em importantes regiões produtoras para circuito de visitas técnicas

Circuito de visitas técnicas foi oportunidade de atualização de conhecimentos. Imagem: Divulgação

Somado ao histórico de valorização da agricultura familiar e dos princípios cooperativistas, um dos principais parâmetros que embasam a produção da Cooperativa Vinícola Garibaldi está centrado em seu interesse por inovação e tecnologia.

Essa atuação tem gerado produtos inovadores, como o vanguardista espumante brasileiro elaborado com uvas biodinâmicas e o primeiro espumante Prosecco Rosé do Brasil, e motivou a mais recente viagem técnica realizada por uma comitiva da vinícola à Itália. “Essa é mais uma ação que fazemos em acordo com nossos ideais em educar, formar e informar, gerando conhecimento em busca da melhoria contínua de produtos e processos”, diz o presidente da cooperativa, Oscar Ló.

Um dos maiores produtores e também consumidores de vinho do mundo, o país é referência na vitivinicultura com suas diversas regiões de denominação de origem, como a região de Prosecco. Foi por regiões como essas que o Conselho de Administração da cooperativa viajou a fim de buscar conhecimento, visitando estabelecimentos e conhecendo produtos, variedades de uva, técnicas produtivas e conceitos de trabalho.  O relacionamento foi estreitado com grandes cooperativas como; Cooperativa Mezacorona, Cooperativa Lavis e Instituto San Michele no Trento; Cooperativa Valdoca, Escola de Enologia de Conegliano em Conegliano, Cantina Valpolocella Negrar, Cooperativa de Soave em Veroa, Caviro e  Cooperativa Agritesa na Emilia Romagna.

A visita se concentrou no norte italiano, mais precisamente nas regiões do Vêneto e de Friuli-Venezia, notáveis pela produção de Prosecco; de Emilia-Romagna, famosa pelo frisante Lambrusco; e do Trento, que concentra importantes cooperativas. Além de conferir a produção de uvas brancas para vinhos e espumantes, tais quais a Prosecco, a equipe se aprofundou em conhecer os modelos de gestão, buscando melhorias que podem ser aplicadas na administração da cooperativa.

A viagem técnica também serviu para conhecer soluções no suporte produtivo da cooperativa. Processos de produção e linhas de envase também estiveram no roteiro de conhecimento do conselho, bem como a aproximação com institutos de pesquisa, a fim de conhecer estudos cujas aplicações sejam possíveis de serem realizadas nos vinhedos das mais de 450 famílias associadas à cooperativa.

Outro movimento neste sentido foi a visita ao Viveiro Vivai Cooperativi Rauscedo, com quem a Cooperativa mantém parceria na importação de mudas de videiras para serem cultivadas pelos cooperados. “Conhecer práticas em países com secular conhecimento nas áreas de enologia e vitivinicultura, com aproximação de tecnologias, manejos de campo e técnicas produtivas, sempre é um avanço para a sustentabilidade do nosso negócio, porque conseguimos filtrar o que se aplica à nossa realidade”, comenta o gerente técnico da cooperativa, Evandro Bosa.

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