Profissionais encaram o desafio de construir projetos confortáveis e funcionais tendo de interpretar necessidades e personalidade dos clientes.
Ainda na pré-história e na antiguidade, a arquitetura já se fazia presente na vida humana, com a adaptação dos espaços para as necessidades dos primeiros tempos, depois nos assentamentos neolíticos e nas construções magníficas egípcias, gregas e pré-colombianas.
Ou seja, morar bem, é uma preocupação que acompanha a própria trajetória do homem, hoje expressada pelo desejo de transformar casas em lares confortáveis, personalizados e funcionais, fazendo dessa função uma espécie de arte da qual o arquiteto é o seu artista. É função do arquiteto, cujo dia é comemorado no próximo dia 15, filtrar as muitas informações e projetar o espaço que melhor se adequa para cada família.
Há quase 20 anos no comando do escritório C2 Arquitetos, Cristina Mioranza realiza projetos residenciais, comerciais e corporativos com atuação destacada na Serra Gaúcha, especialmente em Caxias do Sul. Para ela, o papel do arquiteto hoje em dia é um dos mais importantes na sociedade. “A gente sabe como interpretar o gosto do cliente, o que ele quer para o lugar e, a partir daí, construir bons projetos. Na pandemia, as pessoas passaram a valorizar o morar bem, além de trabalhar bem, e somos nós da arquitetura os responsáveis por traduzir isso, através dos melhores contatos, das melhores ideias e num custo-benefício bom, o que é o mais importante”, aponta.
Com a profusão de possibilidades nos tempos atuais, em detalhes como móveis e acabamentos e no estilo geral do projeto, Cristina acredita que se intensificou a importância de escolher um arquiteto qualificado – e, claro, do profissional cada vez se qualificar mais para atender a essa necessidade. “Hoje existe uma explosão de cores, de artefatos, de tudo. Então acho que é fundamental ter a presença do arquiteto para escolher melhor, entender melhor e saber filtrar, porque hoje temos de tudo, então esse discernimento é muito importante”.
Significa um desafio corresponder a essa expectativa, principalmente pela obrigação de se levar em conta o orçamento disponível para cada trabalho. Algo que, com a pandemia e os constantes aumentos de preços dos produtos, criou-se uma série de barreiras. “Os prazos estão impossíveis e tudo subiu muito. Então o maior desafio é lidar com os valores que as pessoas possam arcar, sem perder a qualidade. Ficou bastante difícil de trabalhar. Independentemente de ter dinheiro ou não, a gente precisa pagar o valor justo pelos produtos”, comenta Cristina.
O C2 Arquitetos, entretanto, tem mostrado excelência ao vencer esses obstáculos. Com diversos projetos e obras desenvolvidos em todo o Brasil e no exterior, o escritório tem a qualidade comprovada pela coordenação de iniciativas como a Mostra Casa&Cia Serra, para o Jornal Pioneiro, de 2007 a 2014 e a participação no júri técnico do 3º Prêmio Visual&Design de Arquitetura.
