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Em época de Coronavírus, como minimizar prejuízos

Sindilojas Regional Bento e Fecomércio-RS compartilham dicas essenciais para empresários driblarem crise gerada pelo Coronavírus

 

Empenhado em munir empresários de dicas e informações capazes de minimizar os prejuízos causados pela pandemia do Coronavírus, o Sindilojas Regional Bento, compartilha com seus associados e demais empresas sugestões levantadas por especialistas da Fecomércio-RS no sentido de preservar os negócios nesse momento de crise. Com tantas medidas provisórias e decretos sendo editados é imprescindível estar atento às iniciativas dos governos federal, estadual e municipal.

 

Para o presidente do Sindilojas Regional Bento, Daniel Amadio, é preciso criar uma rede de informação e cooperação para auxiliar cada empresário neste momento. “Especialistas da Fecomércio-RS prepararam um material rico em suporte para o negócio de cada associado. São questões que contemplam todos os setores, além de ideias de iniciativas criativas. Vale a pena conferir”, destaca. As dicas iniciam pelo diagnóstico dos custos da empresa, passando por possibilidades de negociações de aluguel, por exemplo, e finaliza com várias sugestões para bares, restaurantes, academias, escolas, lavanderias e outros negócios para reforçar laços com a clientela e com isso garantir um piso de receita. O objetivo é a minimização de prejuízos e antecipação de receitas num período de quebra repentina no caixa das empresas.

 

Coronavírus – Minimização de perdas

Os impactos do novo Coronavírus na economia são inevitáveis e de difícil mensuração. As ações dos governos já anunciadas buscam amenizar as perdas, mas certamente serão insuficientes. Nesse período, mais do que nunca, as empresas precisam buscar alternativas de minimização de perdas. Diferentes tipos de negócios terão alternativas distintas à disposição. Nessa avaliação é preciso tratar de questões que perpassam a todos os segmentos e, na sequência, dar ideias de iniciativas específicas para alguns segmentos. É fundamental estar atento às iniciativas dos governos federal, estadual e municipal no que se refere a diferimento e redução de tributos, bem como outras iniciativas. É importante acompanhar tais anúncios, que têm sido sucessivos. Para ajudar, relacionamos a seguir dicas dos especialistas da Federação, especialmente da economista chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo.

 

O que todos os segmentos precisam fazer nesse momento? 

A) DIAGNÓSTICO 

1) Saiba quanto custa o seu negócio: Some custos de aluguel, luz, água, telefonia e salários dos funcionários. Esse valor dará uma noção mínima do custo do seu negócio. 

2) Verifique o valor de contas a pagar nos próximos 15, 30 e 60 dias. 

3) Avalie sua capacidade de honrar os valores a pagar e sua capacidade de auto financiamento. 

 

B) NEGOCIAÇÃO 

1) Converse com o proprietário do imóvel onde funciona o seu negócio. Lembre-se que a negociação precisa levar em consideração as necessidades de ambas as partes. Não é interessante para o proprietário que uma crise aguda como a que vivemos o faça perder um locatário em um momento que há tantos imóveis desocupados. Negocie reduções temporárias de valores dos aluguéis e/ou postergação de pagamentos. Faça uma proposta que seja viável de você honrar. 

2) Converse com fornecedores e discuta a possibilidade de alargamento de prazo.

3) Seja cauteloso na reposição de estoques, especialmente se o seu negócio não lida com itens considerados essenciais. 

 

C) FINANCIAMENTO 

1) Se o seu negócio precisar de financiamento nesse período lembre-se de que é necessário atentar-se a duas questões: o tipo de crédito tomado e as taxas de juros pactuadas. Cada tipo de crédito tem uma finalidade específica: não tome crédito caro por simples desconhecimento. Se o seu negócio precisa de capital de giro, busque uma linha de capital de giro: evite endividar-se com cheque especial e cartão de crédito. E sempre busque recursos como pessoa jurídica! 

2) Cada instituição financeira é uma instituição diferente, por isso pesquise taxas. Verifique as taxas praticadas antes de tomar crédito. 

3) Lembre-se de que a FEBRABAN lançou uma iniciativa envolvendo Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco, Santander e Sicredi. A princípio esses bancos estarão abertos para atender pedidos de prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de clientes pessoas físicas e micro e pequenas empresas para os contratos vigentes em dia e limitados aos valores já utilizados. Questione a sua instituição financeira sobre essa possibilidade, destacando que Sicredi e Banrisul são credenciados ao Sindilojas Regional Bento, grandes parceiros da entidade e, por consequência, de seus associados.

4) O limite de acesso a crédito em várias instituições de crédito foi aumentado. Verifique a sua condição de crédito.

 

D) INICIATIVAS Um ponto que sempre ressaltamos é a importância dos cadastros de clientes. Em momentos como esse, podemos reforçar laços e com isso garantir um piso de receita. Todas as alternativas a seguir tem por objetivo a minimização de prejuízos e antecipação de receitas num período de quebra repentina de reflexo de caixa das empresas.

1) LAVANDERIAS: entre em contato com seus clientes, ofereça a alternativa de tele busca e de planos mensais de lavagem. 

2) SALÕES DE BELEZA: faça campanhas nas redes sociais e junto aos seus clientes de venda de serviços antecipados com a possibilidade de uso em tempo estendido (1 ano).

3) EVENTOS, AGÊNCIAS DE TURISMO e HOTELARIA: evite os cancelamentos com devolução de recursos. Seja completamente flexível nas remarcações. 

4) BARES E RESTAURANTES: além da alternativa de delivery (tele entrega), há a possibilidade de fazer entrega de “quentinhas” nas proximidades fechando pacotes para condomínios. 

5) VESTUÁRIO, ACESSÓRIOS e BAZARES: aposte no Instagram e outras redes sociais, com mais tempo em casa as pessoas tendem a passar mais tempo na internet e, dados de outros países apontam para o aumento vertiginoso do comércio online. 

6) LAVAGENS DE CARRO: Com a mobilidade restrita, o segmento tende a ser altamente afetado. Uma medida de mitigação à quebra do fluxo vendas seria a venda de planos trimestrais, com descontos pela antecipação de valores. 

7) FERRAGENS: o tempo de ficar em casa pode ser o tempo de arrumar a casa. Monte kits de pequenos reparos e associe a vídeos do youtube de “faça você mesmo”. Envie para clientes e coloque nas suas redes. Ofereça tele entrega. 

8) ESCOLAS DE IDIOMAS: há uma série de ferramentas online hoje disponíveis de forma gratuita onde é possível constituir salas de bate-papo. Essa iniciativa pode ter alta adesão em virtude do alto tempo que as pessoas ficam reclusas e sem contato social. Salientamos, que é fundamental que haja um estreitamento de laços junto aos alunos para que as mensalidades permaneçam sendo pagas.

9) ACADEMIAS: disponibilizar treinamentos específicos online para cada aluno, de modo que o aluno possa realizar em casa as atividades que garantam a manutenção do trabalho já realizado. É fundamental que haja um estreitamento de laços junto aos alunos para que as mensalidades permaneçam sendo pagas. 

10) MINIMERCADOS e FARMÁCIAS: estes tipos de negócio tendem ser os que serão menos afetados, mas mesmo assim sofrerão perdas derivadas das mudanças de hábitos dos indivíduos. Ofereça tele entrega.

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