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“Se tivermos a ideia de que estamos distantes da robotização, vamos estar sempre distantes”

CEO da Dalca Brasil, Bruno Dal Fré, destacou no encontro as oportunidades de automação no Brasil | Foto: Barbara Salvatti

CEO da Dalca Brasil, Bruno Dal Fré, participou de encontro de startups em Bento Gonçalves

A Dalca Brasil participou do Pitch Day, encontro de startups que movimentou o Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) na quinta-feira (07). Numa rápida apresentação da empresa de soluções robóticas, o CEO da Dalca, Bruno Dal Fré, destacou que é necessária uma mudança de cultura nas organizações brasileiras para que os conceitos da indústria 4.0 avancem no país. “Nossa indústria está ainda no 2.0. Robótica e automação são indústria 3.0. Na Europa, já se fala em 5.0, então temos que fazer essa transição de forma inteligente”, disse.

Hoje, enquanto a média mundial de robôs instalados para cada 10 mil trabalhadores é de 113, no Brasil é de apenas 14. “Estamos atrasados, mas também temos muitas oportunidades para evoluir”, observou Dal Fré. Para ele, investir em tecnologia, primeiramente, é uma decisão do empresário que, depois, precisa ser dissipada para toda a organização. “Não é comprar tecnologia e está pronto. Isso é 50% do processo. A outra parte é mudar a empresa para ela absorver essa tecnologia e você produzir com aumento de eficiência. É sempre uma decisão de cima para baixo”, analisou.

Para isso, é preciso pensar enxergando as inúmeras possibilidades de futuro. “Já ouvi que o que fazemos é para a indústria automotiva, que eu estava maluco. Se tivermos a ideia de que estamos distantes da robotização, vamos estar sempre distantes”, disse. Dal Fré também falou sobre os benefícios colhidos por quem aposta na tecnologia. Citou, entre outros, o aumento da competitividade, da produtividade e da qualidade, a redução de custos e a segurança no chão de fábrica. O CEO ainda comentou sobre as avalições que precisam ser feitas para os investimentos, como peças de reposição, operadores capacitados e cálculo de payback. “Uma vez, o retorno demorava cerca de cinco anos, em alguns até sete anos. Hoje, já temos caso em que o retorno foi de oito meses. Nosso conceito é fazer automação fácil e flexível”, destacou.

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