Eu sou de verdade!

Me chamo Melissa. Minha mãe queria o nome de Ana Paula, e meu pai queria Melissandre. Por fim, ficou decido Melissa. E que bom!!

Neste ponto, já começo com uma verdade: a que norteia a escolha do meu nome. Ao receber este nome, eu pude me tornar alguém. Fico um tanto angustiada quando há um filme em que as pessoas não possuem um nome. São chamadas por apelidos ou por um número. Acho aquilo muito bizarro. Eu acredito que o nosso nome é a primeira verdade que assumimos. Sim, há àqueles que não gostam de seu nome, vivem de um apelido ou vivem se justificando da escolha deste nome. Ou, ainda, fazem o processo jurídico de troca, para então poderem viver de verdade.

Enfim, eu acredito que a minha verdade começou pelo meu nome. E admito que a mentira iniciou cedo.

Na infância, houve, sim, momentos de mentira. Muitas delas foram estruturadas pelo medo. Para exemplificar, posso citar as inúmeras vezes que quebramos um enfeite por jogar bola dentro de casa. Negávamos. Ou comemos leite condensado escondido. Ou fingimos que estávamos estudando. Mentiras de criança. Por quê? Porque criança não faz o que precisa ser feito, faz o que quer fazer e não mede as consequências.

Já na adolescência, as mentiras eram basicamente para poder sair com os amigos, ficar e se divertir. Tudo por uma festa. A motivação seguia sendo viver na mentira para aproveitar e curtir sem pensar nas consequências. E, para piorar, com a petulância da puberdade de que nunca mais iria precisar dos pais, achava que era livre. Quanta ilusão, ou seria desilusão??

O tempo passou e chegamos na fase adulta. Agora, sim!! Adulto é aquele que não terceiriza, faz o que precisa ser feito e arca com todas as consequências. Muito lindo se isso fosse verdade. Na maioria das vezes, chegamos na fase adulta sem ter ideia do que queremos fazer, mas vamos nos moldando aos padrões familiares e da sociedade, vestindo o papel de estar do lado certo ou do lado errado, isto é, ou sou o que segue ou sou o que renega.

Sim, eu me moldei a este papel de seguir. Tinha conceitos morais que eu jamais me permitiria pensar desfazer ou buscar outra opção. Um eterno se comparar para atingir um padrão que eu mesma moldei diante de tudo que me cercava. E, neste ponto, reforço o quanto a comparação é uma arma letal contra a prosperidade, o sucesso e a felicidade. Às vezes, as comparações começam dentro de casa e, quando vamos para vida, não temos outra escolha.

Mas hoje EU SOU DE VERDADE!!! Sou uma pessoa que não me apoio em opiniões alheias, em comparações. Tenho clareza que antes eu. Tudo em minha vida é primeiro eu. E se for para falar de outras pessoas, eu vou levantar da roda ou me colocarei no centro da conversa. Só posso falar da Melissa, essa é a minha verdade.

Ser de verdade tem esse preço da autenticidade. Uma coisa não anda sem a outra. E para ser autêntica, é necessário ser. Eu sou uma pessoa cheia de caraminholas na cabeça. Aliás, quem não tem caraminholas?  A minha verdade, a minha autenticidade, surgiu justamente de amar cada defeito, cada medo, cada insegurança e levar de cada tombo um aprendizado, mesmo sentido raiva por ter ralado o joelho.

Ser de verdade tem um preço. Inspira outras pessoas! E inspirar é muito melhor que ajudar.

Além de tudo isso, ainda traz uma leveza no andar, uma calmaria no coração e um distencionamento dos músculos da cervical.

Vem ser de verdade!!

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