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O tempo | por Melissa Poletto

A nossa vida se resume a passado, presente e futuro!

Do passado, temos incontáveis momentos de alegria, dor, tristeza e amor. Lá, residem as experiências vividas, os tropeços e asconquistas. Há quem odeie tanto o passado, que ao passar por umaloja de antiquário,diz:odeiocoisas antigas”. Já outros não perdem por nada este encontro com o passado,a história. Eu confesso que tenhotendência a olhar para o futuro muito mais do que para o passado.

também quem diga que quemolha muito para o passado é depressivo; e quem olha para ofuturo, ansioso. Sim, quando eu olho muito para o futuro, sinto que aminha ansiedade aumenta. Porém, me tornando consciente disso, comecei a me vigiarmais.

Em relação ao passado, sempre fui muito do entendimento de que oque aconteceu foi como tinha que ser e ponto. Porém, diante dos meus novosestudos relacionados a Constelações Familiares, senti o desejo de resgatar algunsfatos. Tive vontade de olhar para minha ancestralidade com o olhar amoroso que ela merece e para a minha caminhadaaté agora com mais atenção. Senti um grande orgulho do que vi e do que relembrei.

Meu avô e meu bisavô paternos ficaramviúvos cedo, e ambos se casaram novamente. Minha avó materna tinha anemia, assim como eu tive pormuitos anos. As mulheres da família da minha mãe sempre foram de gênioforte e trabalhadoras. Nafamília do meu pai, predominam os homens, e eles logotiveram que ir para a vida, perderam sua mãe jovem. Ok, Melissa, e o que issotem a ver? Por que essas histórias da sua ancestralidade são importantes?

Bem, agora eu chego no ponto da minha história, do meu passado. Eusempre fui a braba” da família, desde criança, e hoje sei de onde veio isso. Sempre tive nio difícil e fui de poucossorrisos. Por outro lado, sempre gostei de ir pra vida. Vivia as minhasexperiências de forma intensa. O não nunca me limitou. Ele me trouxe tropeços, cicatrizes, mas me tornou maisresiliente. Empreendi aos 26 anos e, neste ano, minha empresa completou 17anos. Iniciei sozinha, me virei, viajei, trabalhei muito, nunca desisti. Até que chegou o dia decrescer, de compartilhar os sonhos com um time, time este que tenho muitoorgulho. E depois do empreendedorismo, veio o casamento, vieram meus filhos, uma dolorosaseparação e a perda da minha amada mãe. E em tudo isso que contei para vocês, vejo muito da minhaancestralidade vibrando em mim. Com coragem, determinação e sem deixar desonhar, sigo minha jornada. Ao me voltar para o passado, reconheci meureal valor diante da vida.

Chegando aopresente, venho cada dia mais sabendo que só tenho este momento e o meu passado.O futuro eu nunca terei. Por esse motivo, os planos de longo prazo cessaram. Gosto de olhar para o futuro com o poderdo hoje, de criar uma melhor qualidade de vida, de inovar para darmais dignidade a todos os seres e um planeta saudável.

O que eu aprendi com o tempo? Não negligencie sua ancestralidade. Nãonegue suas raízes. Não julgue seus familiares. Tenha orgulho de tudo querecebeu deles exatamente como foi. A sua história é 100% sua responsabilidade. Assuma seus erros, aprenda com eles eproduza sua felicidade.

Para o futuro, eu aprendi a confiar mais. A acreditar que tudo irá se acomodar comodeve ser, sem expectativas, apenas realizando, no dia de hoje, tudo o que euacredito. Assim, tenho certeza que o futuro se moldará às minhas ações.

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