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CIC-BG representa setor produtivo em fórum sobre efeitos do coronavírus na economia do Estado

Enquanto debates em torno da flexibilização ao confinamento imposto pelo coronavírus tomam o país de norte a sul, líderes empresariais e políticos estão discutindo, no Rio Grande do Sul, formas de conciliar os cuidados com a saúde e a necessidade de a economia continuar a andar.

Como prega a cartilha para esse período, os encontros estão acontecendo por videoconferência. No último dia 29, o presidente do Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC-BG), Rogério Capoani, participou da iniciativa que ganhou o nome de Fórum de Combate ao Colapso Econômico do Rio Grande do Sul.

A inciativa da Assembleia Legislativa, realizada em conjunto com a associação de empresários LIDE-RS, busca ideias e formas para a convivência entre saúde e economia – e não a escolha entre um ou outro. O trabalho coletivo respeitou três fases para traçar uma estratégia – identificar os setores de suporte ao segmento alimentício; identificar formas de não colocar a vida em risco dos trabalhadores dos setores estratégicos; e desenvolver plano de ação.

No encontro, com a participação do governador do Estado, Eduardo Leite, líderes de associações industriais demostraram sua apreensão com a situação. Em sua fala, Capoani enfatizou a preocupação com os três principais setores econômicos de Bento Gonçalves – moveleiro, metalmecânico e vitivinicultura. “O setor vitivinícola, que emprega 100 mil pessoas, terá muita dificuldade com a redução das vendas, enquanto o setor moveleiro estima uma desaceleração na comercialização na ordem de 50%. No setor metalmecânico, segundo o SIMMME, há uma projeção de desemprego de 30%, já que a maioria das empresas são de pequeno porte”, disse.

O presidente da AL, deputado Ernani Polo, disse que saúde e economia não estão em lados opostos e que é preciso buscar caminhos para a crise provocada pelo coronavírus. “Um dos caminhos é a preservação do trabalho pleno do setor de alimentação. Assim, estaremos movimentando vários outros setores de apoio, como logística, produção de embalagens e manutenção de equipamentos”, ressaltou.

Para Leite, é preciso evidências científicas para a tomada de decisões. “Não podemos prosseguir sem uma base de dados que nos demonstre o caminho a ser seguido”, disse o governador. Com relação aos municípios, reforçou que eles vivem situações diferentes e que não há como aplicar uma única medida de segurança a todos. “Não cabe ao governo do Estado estabelecer algo padronizado”, comentou.

Também participaram do encontro empresários como Gilberto Petry, presidente da Fiergs; Simone Leite, presidente da Federasul; Luiz Carlos Bohn, presidente do Fecomércio; Antônio Longo, presidente da Agas; Eduardo Fernandez, presidente do LIDE-RS; Daniel Randon, presidente do Transforma RS, entre diversos presidentes de entidades representativas de classe.

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