CEO da empresa participa de transmissõesao vivo com troca de informações sobre automação industrial para estimularcultura da robotização em eventos promovidos pela ABIFA e pelo CIC-BG
O Brasil tem uma das mais baixas médias de robotizaçãoindustrial do planeta. Enquanto a taxa mundial está na casa de 74 robôs paracada 10 mil trabalhadores – chegando a impressionantes 99 na Europa – a naçãoverde e amarela tem uma realidade bem diferente: aqui, o número é de 14. Aconsequência desse indicador é grave: a indústria nacional perdecompetitividade, negócios e espaço no mercado global.
Transformar essa realidade é um desafio que pressupõe,também, a mudança da cultura nas empresas – motivo pelo qual a Dalca Brasil teminvestido na disseminação da informação e do conhecimento junto aosempreendedores nacionais. Somente nesse mês, o fundador da empresabento-gonçalvense, especializada em projetos de robótica e automaçãoindustrial, participa de dois encontros online que tratam profissionalmente dotema.
No primeiro deles, Bruno Dal Fré debate a ‘Aplicação deRobôs na Indústria Brasileira: movimento, tendências e cases. Ao lado deEdouard Mekahalian, diretor geral da KUKA Roboter do Brasil, é um dosconvidados pela ABIFA (Associação Brasileira de Fundição) para ministrar umadas palestras do seminário online temático sobre ‘O Futuro da Rebarbação dosAcabamento de Fundidos’. A apresentação será dia 17 de setembro, das 16h às17h30 (inscrições pelo site doutorrefugo.com.br).
Ainda neste mês, Dal Fré participa, também, da live ‘Osdesafios da Indústria 4.0 e a robótica no Brasil”, promovida pelo Centro daIndústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves no dia 28, às 19h30(transmissão aberta pelo perfil do CIC-BG no Facebook). Nessa transmissão,repete a dupla com Mekahalian para o debate que será mediado por FrancisoBertolini Neto, 1º vice-presidente para Assuntos da Indústria do CIC-BG ediretor de negócios da Bertolini S/A.
“Temos um atraso significativo na questão da produtividadeem comparação aos outros players globais. Isso se deve porque nosso parqueindustrial é velho e desatualizado. Isso era aceitável no passado, quando acompetitividade não era tão alta. Hoje, isso é sinônimo de prejuízo: com otempo os altos custos de produção acabam inviabilizando a operação. Pouco apouco as empresas estão revertendo essa situação, mas talvez não na velocidadenecessária. O desafio é inserir o conceito de automação industrial na culturainterna das empresas”, diz Dal Fré, CEO da Dalca Brasil.