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Já pensou em desacelerar? Por Fernanda Godoy Farto

Já compartilhei aqui com vocês que há pelo menos 4 anos atrás eu comecei uma mudança na minha vida pessoal e profissional, optei em desacelerar, guardei em uma caixinha o hábito de viver no automático. Não foi fácil, mas foi libertador! 

Hoje vou falar exatamente sobre isso, porém com o conceito que você já deve ter ouvido falar por aí, SLOW LIVING! Que louco pensar que fomos criados por um mundo que nos orientava e cobrava para fazermos tudo que pudéssemos o mais rápido possível e tudo isso ao mesmo tempo. No meu ponto de vista isso não está dando muito certo. Esse conceito de viver slow nasceu na Itália, com o Slow Food, que é precursor de todo o movimento. As premissas do Slow Food relacionadas à alimentação (o BOM, o LIMPO e o JUSTO) inspiraram outros campos da vida para nascerem outras formas do movimento, cada vertente trazendo os preceitos do slow para a sua realidade como um todo.

Então, Slow Living ao contrário do que muita gente pensa (até com certo preconceito), não é uma luta para sermos devagar ou preguiçosos e sim para sermos mais humanos, acionarmos nossos sentidos, sairmos do automático. Então, não se trata de uma batalha contra a velocidade, mas sim contra a ideia de que ser rápido é o normal ou o natural. Desacelerar é se questionar quando a velocidade faz sentido e quando ela não faz e estamos correndo apenas porque é o que o mundo espera de nós. Eu não vejo outra saída para humanidade que não desacelerar. Construímos nossas vidas sustentadas em uma noção de progresso e, avanço sem fim e predatórias com nós mesmos, mutilando nossas emoções e corpos. Você reparou o que aconteceu com esta pandemia? Paramos! Mas não desaceleramos! Transferimos as nossas vidas para o mundo digital, a nossa sociabilidade para as telas e seguimos produzindo como nunca. Ou até nos cobrando ainda mais produtividade do que antes. Para mim, provou que desacelerar é mais do que parar, é olhar para a necessidade de sermos humanos e, sobretudo, um olhar para a nossa relação com as pessoas. Você cozinhou para a sua família durante o isolamento social ou você só pediu comida pronta? Entende a diferença entre parar e desacelerar com o olhar sobre as pessoas? 

Tem gente que desenvolve essa mudança por trauma ou por necessidade ou por sei lá, talvez seja um ser muito desenvolvido, ponto pra ele hehe. No meu caso foi a gravidez do meu segundo filho, o Luca. Foi com a soma da existência dele ao todo da minha vida que me fez viver com mais atenção plena nas minhas escolhas!

E como desacelerar? Não existe fórmula, mas existem dicas que eu posso compartilhar com você. No slow existem muitas vertentes, então minhas dicas serão sobre o estilo de vida voltado a saúde física e mental.

– Primeiro, uma pessoa só muda quando ela quer! 

Mudar não pode ser um peso ou um sofrimento ou uma meta, não faria sentido algum!

– Respire, questione suas atitudes, cuide de você, preste atenção no que te importa. 

– Cuide das pessoas importantes para você através da alimentação, demonstre isso preparando uma refeição saudável.

– Saiba distribuir seu tempo com obrigações e o cuidado da sua saúde, como ir praticar exercício físico.

– Dê atenção plena as suas refeições. Please, saia do celular!

– Planeje suas refeições e suas compras. Já aproveita e valoriza o comércio local, vai na mercearia ali na esquina da sua casa!

– Faça pausas entre as atividades e tome água, aprecie o silêncio.

Gostou desse movimento? Quer saber mais? Sugiro o livro de Carl Honoré – Devagar: Como um movimento mundial está desafiando o culto da velocidade
fernanda_godoy@terra.com.br
@nutrifernandagodoyfarto

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