O amor | por Melissa Poletto

Hoje eu resolvi escrever sobre o amor.

Não lembro se já comentei com vocês que eu gosto deescrever sobre temas que eu já tenha experienciado. Eu acredito que a experiência eleva nossacompreensão sobre os diversos prismas que giram em torno da vida humana. Sim, eu já amei e fuiamada. No momento, o coração está com vagas  abertas, mas não é sobre isso que eu vou escrever.

Eu sempre afirmei que eu acredito do amore na vida a dois. Porém, de uns tempospara cá, eu passei a acreditar de uma forma realista. Por muito tempo, epor diversas razões, acrediteique existe alma gêmea, que existe um amor de conto de fadas. É umavisão ingênua, uma visãoinfantil do amor.

quem busquesegurança dentro do amor. Se você se vê nesta afirmação, levante o sinal deALERTA. Adultos não precisam de segurança, crianças, sim. Quem fica na postura de querer queseu parceiro cuide dele ou dela, na verdade, busca um amor fraternal. Logo, o sexo ficará comprometido. E,por falar em sexo, saibam que ele faz parte da relação de casal. Se o de vocês está cada vez maisescasso, levante o sinal de ALERTA. O relacionamento está próximo do amor fraterno.

Hoje, eu tenho consciência que um relacionamento a dois exige AÇÃO. Para amar eser amada, preciso realizar trocas com meu companheiro,porque toda relação adulta,exceto relações familiares, exige trocas. É um eterno dar e receber. Mas temosque dar somente o tanto que o outro possa receber; edesejar receber somente otanto que o outro pode dar. Assim, se estabelece uma relação equilibrada.

Adultos precisam de parceiros. Precisamoscrescer dentro do relacionamento e deixar de exigir que o outro nos faça feliz ou aindaque o outro mude por nós. Isso é uma visão ingênua, em que acabamosnos colocando de forma infantil diante da relação a dois. Uma mulher precisa ter admiração pelo seuhomem, assim como o homem precisa desejar sua mulher. É assim que amboscaminham de forma saudável para uma relação amorosa.

Gosto muito do trecho do livro Para queo amor dê certo, de BertHellinger, que diz: O perfeito não nos atrai. Descansa em si mesmo,bem longe da vida normal. Só se pode amar o imperfeito. Somente do imperfeitoresulta um impulso de crescimento, não do perfeito.

Vejam a riqueza desse trecho. Alificamos diante da realidade. Todos somos imperfeitos. E quando compreendemosisso, nos deparamos com pessoas equivalentes, não iguais. E, assim, ajustando opercurso, vamos crescendo juntos. Entre as nossas diferenças e semelhanças, conseguimos ajustar as velas em trocaspositivas para equilibrar a relação e crescer juntos. As trocas de casais podem ser para mais oupara menos. No mais, se somam; e no menos, vão se diminuindo. Eu desejo uma relação desoma, de crescimento, de equilíbrio.

muitas dinâmicas queacontecem na relação a dois, e algumas delas não sabemos nem explicar o porquê. Eu mesma já imprimicomportamentos adotados de minha linhagem feminina. Acreditem, eu descobri issopouco tempo, através das constelações familiares. Mas fez um grandesentido em alguns comportamentos que eu não sabia ao certo a natureza. Dequalquer forma, estar consciente faz com que eu possa mudar de postura.

Você queestá lendo este texto, está em um relacionamento e ainda não sabe sefica ou abandona o barco: me procura. Vamos bater um papo sobre e, quem sabe, você comece a enxergaralternativas. Ahhh, se eu soubesse tudo o que sei hoje… Mas comolidar com a realidade é minha única possibilidade,foi como tinha que ser. Era amaturidade que eu tinha na época. Mas você, que ainda está na relação e não sabe comoencontrar uma saída, me chama.

Já você, que ainda está solteir@, talvez esteja pres@ ao amor da sua mãe ou do seu pai. Ou também de umrelacionamento anterior. Ou, ainda, está buscando a alma gêmea,alguém que seja tão bom quanto você. Lembre-se: se pode amar oimperfeito. Com você, que cansou de ficar na solteirice, eu também posso bater um papo.

Eu sigo acreditando no amor. E você?

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