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O perfil do consumidor do futuro | por Melissa Poletto

O meu texto desta semana foi estruturado com base em uma pesquisa realizada pela WGSN Insight, onde foi abordado os sentimentos do consumidor e o perfil que irá se moldar para 2022.

 

A diretora geral da WGSN, Carla Buzasi, cita: E mesmo que nos apoiemos na conectividade digital para sobreviver a este momento de turbulência, será o nosso anseio por conexão humana que moldará os nossos ciclos a partir de agora.” Esta frase me tocou e já provocou alguns pensos que logo irei explorar.

 

Antes disso, vou repassar para vocês os quatro sentimentos que foram percebidos nos consumidores. São eles: omedo, principalmente das incertezas ambientais e financeiras; a dessincronização social, oriunda da instabilidade da rotina; o otimismo radical, que faz com que as pessoas evitem ao máximo notícias tóxicas; e a resiliência equitativa, em que os consumidores buscam a aceitação emocional, abrindo-se aos próprios sentimentos de forma autêntica. Vejam que riqueza têm estes sentimentos. Há quem acredite que a pandemia não vai mudar as pessoas, eu acredito que já está transformando muita gente. 

 

A partir desses sentimentos mapeados na pesquisa, eles chegaram a três perfis de consumidores: os estabilizadores, os comunitários e os novos otimistas. De forma sucinta, vou dissertar sobre cada um deles.

 

Os estabilizadores priorizam o equilíbrio em todos os âmbitos da vida, como uma reação à falta de sincronização e à sensação crônica de incerteza. Esse grupo – composto principalmente de Millennials e integrantes da Geração X – está começando a deixar de lado o culto à produtividade e a optar pela aceitação radical. A simplicidade importa. Para conquistar esses consumidores, crie ambientes físicos que simplifiquem a experiência de compra, e as vendas deverão fluir. Crie ambientes calmos e produtos que aliviam estresse e ansiedade.

 

Os comunitários estão desesperados para redefinir o ciclo global de agendas cheias de compromissos profissionais. Composto, também, principalmente por Millennials e por integrantes da Geração X, esse grupo quer fincar raízes em suas comunidades, mas não em suas carreiras, inaugurando uma nova era do localismo. Para atrair esse público, atenda o interesse por produtos exclusivos. E fa isso de um jeito sustentável. 

 

Os novos otimistas são dicotômicos por natureza. São um grupo formado por integrantes da Geração Z e pelos Baby Boomers. Porém, apesar do amplo aspecto demográfico, eles têm diversos elementos em comum – o apetite voraz pela felicidade é o mais importante deles. Esse grupo, ao mesmo tempo jovem e velho, quer representação para todos. Como estratégia, simplifique a experiência do usuário nos apps de compra – quanto menos etapas, mais vendas. 

 

Enfim, essa pesquisa só confirmou o que venho sentindo em muitas pessoas que me procuram para uma mentoria. Muitos estão provocando um novo olhar para dentro, um olhar para seu propósito e para sua felicidade. Muitos estão dispostos a abrir mão de algumas mordomias”, estão preferindo sua felicidade. E essa pesquisa confirma exatamente isso. Mas nada disso será possível sem a conexão humana como citou a diretora geral da WGSN.

 

Desejo, meu queridos leitores, que vocês iniciem esta jornada interna pela busca do seu equilíbrio emocional, para ver a felicidade que há na simplicidade da vida.

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