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Pelas raízes da Jamaica | por Avanti Viagens

Certamente a Jamaica entrou para o nosso TOP 5 entre os lugares maissurpreendentes que já estivemos. Escolhemos esse destino primeiramente peladiversidade de atrativos, natureza e também pelo baixo índice de casos de covidregistrados. Desde o início da pandemia, foram cerca de 300 mortes entre osquase 3 milhões de habitantes. E assim partimos nessa trip por 13 dias pelailha caribenha. Para a nossa surpresa, a ocupação de turistas estavaextremamente baixa. A maioria dos frequentadores das praias eram nativos.Passamos os primeiros dias em Ocho Rios, uma cidade movimentada, onde tivemos aoportunidade de estar mais próximo com o povo local, ir ao mercado, conhecerseus hábitos e sua gastronomia. O primeiro ponto turístico foi o parque Dunn`sRiver Falls. Com sapatos especiais, “escalamos” as cachoeiras de 180metros de comprimento. O detalhe mais impressionante é que ela deságua num marcor turquesa, uma experiência incrível. O mar da Jamaica, com suas águas calmase quentes, é um convite para um banho e a prática de esportes aquáticos. Agastronomia também é destaque, provamos o prato mais tradicional, o jerkchicken, um delicioso frango defumado levemente adocicado; e claro, os peixes efrutos do mar.  

 

De Ocho Rios, pegamos a estrada rumo à região de Nine Mile em busca demais aventuras. Nossa missão: chegar até o Mausoléu do rei do reggae, BobMarley. E já deparamos com o maior desafio de todos, um percurso de duas horaspor dentro da floresta jamaicana, vilarejos remotos, cruzando com pastores decabras em ruelas estreitas e montanhosas. E para complicar, dirigindo na mãoinglesa – a Jamaica é colônia da Inglaterra. Vencemos o medo e adentramos nocoração da ilha até chegar ao Museu do Bob Marley. Fomos recepcionados por umabanda de reggae e convidados por um guia rastafari a subir o monte Zion, atéchegar numa pequena casa onde Marley nasceu e viveu até os 13 anos. O tourencerra no túmulo do músico, situado no interior de uma capela. Foi um momentode muita emoção com o pequeno grupo de turistas cantando o clássico One Lovecom cheiro intenso de ganja no ar. Ganja é um nome hindu dado para a CannabisSativa. Pasmem, na Jamaica, a maconha foi descriminalizada somente em 2015,porém só para uso medicinal e religioso, já que o Rastafari é uma das religiõesoficiais da ilha. Resumindo, todo mundo pode portar até 56 gramas da ganja,segundo eles, é considerada uma erva espiritual.

 

Saindo de Ocho Rios, seguimos para leste da Jamaica, onde encontramos anatureza mais exuberante da ilha. Em Port Antonio, conhecemos praiasparadisíacas e inóspitas, como a Frenchman’sCove Beach, que mais parece um cartão postal da Tailândia. Umrio tranquilo e verdinho que se encontra com um mar azul mais revolto, tudorodeado por uma floresta tropical. Pra quem busca mar e natureza, sem muitoagito, aqui é o lugar. No dia seguinte, passamos o dia na belíssima San SanBeach. Dali, contratamos uma lancha para conhecer a Lagoa Azul, nome recebidodevido às filmagens do filme com o mesmo nome, nos anos 80. Na verdade é umapequena baía que chega a 60 metros de profundidade, o que confere à água umacor de esmeralda, algo surreal. Seguindo o passeio, perto dali, chegamos aoutro cenário de filme, a Monkey Island, uma pequena ilha ao estilo Piratas doCaribe. Passamos um tempo ali, isolados do mundo, praticando snorkel e curtindoa paleta de cores do mar, formada pelos corais. 

 

Seguimos viagem, desta vez, para o extremo oeste, onde vimos pôr do solmais bonito de nossas vidas. Negril, a praia que representa toda a vibe e osentimento da Jamaica. A tranquilidade de suas águas calminhas e azuis combinacom o astral do povo local e seus frequentadores. O ponto alto foi a visita aoRick`s Café, onde estão os famosos cliffs, formações rochosas à beira-mar, ondeos corajosos podem saltar na água de uma altura de até 30 metros. Preferimosapenas observar os saltos tomando uma Red Stripe gelada – a cerveja local maispopular da Jamaica. Tudo isso ao som de DJ até o sol se pôr no mar.

 

De Negril, partimos para o destino final da nossa trip, Montego Bay,onde fica também o Aeroporto alinhado com as maiores redes de resorts de luxo.Optamos por passar os últimos dias na rede Riu, (numa parceria com a AvantiViagens) para descansar após cruzar a Jamaica em muitas aventuras. Mesmo semdominar o inglês, língua oficial do país, conseguimos nos virar. É bem verdade,que, com uso da máscara e o sotaque carregado do locais, dificultou um pouco oentendimento, mas no fim, deu tudo certo. Nos últimos dias, conseguimos curtira tranquilidade do resort, que estava com ocupação muito abaixo do normal. Foio tempo necessário para sentar à sombra, tomar uns drinks e assimilar ajornada. 

 

A Jamaica em muito se assemelha com o Brasil. Um povo lutador, colorido,com alegria no olhar, e o principal, um andar confiante. Tem um quintalencantador rodeado de um mar azul hipnotizante. Uma ilha que parece usar a águacomo condutor de energias boas. Certamente voltamos pessoas diferentes daquelasque embarcamos no fim de 2020. E que essa trip sirva de combustível paraenfrentar o novo ano com toda a serenidade, esperança e de peito aberto.  

 

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