Pesquisar
Close this search box.

Sobre a VIDA | por Melissa Poletto

Quando éramos crianças, aprendíamos a rolar na grama,brincar de casa na árvore, fazer comida com terra, decifrar o que gostávamos ounão, andar de bicicleta, nadar e tantas outras coisas. Que delícia a descoberta do mundo!

naadolescência, tínhamos aquela sensação de explorar todas as possibilidades. Pra mim, essa foi a época das cabeçadas. Deolhar para meus pais já querendoparticipar das conversas, dar opinião e começar a ganhar meu espaço. Quantos tropeços,quantos sonhos, quantas fantasias. A fase de grandes frustrações, mas também o começo dadescoberta da realidade.

Na entrada da fase adulta, veio a faculdade, que, inclusive, hoje acho que é um script que começa a ser quebrado. Porém, na minha época era o certo” a ser feito. E vou contar paravocês: quefase bacana! Um misto de sou adulta, mas ainda dependo dos pais com uma conexão decolegas, novos amigos e novos olhares. Simplesmente FANTÁSTICO!!

E depois, veioa fase adulta propriamente dita. Trabalho, casamento, filhos e muitos boletos.E, aqui, o momento em que era paratudo entrar nos eixos, começam a surgir osquestionamentos. Principalmente na fase dos 40 anos, pelo menos comigo.

Fiquei pensando nos 40 em diante. Nesta fase, recebemos menos convites de aniversários de 15 anos e casamentos, enquanto velórios começam a aparecermais e mais. Inclusive, começa a fase deprestar auxilio aos pais. Eis que nos damos conta da finitude da vida. Que sempre existiu,porém, nunca nos deixamospensar sobre.

E, diante desta percepção, começamos a nosquestionar. Por que estou neste trabalho? O que eu gosto de fazer? O que é essencial na minha vida? Esta semana mesmoouvi a seguinte frase: a vida se encontra nas perguntas, as respostas sãoobsoletas. Pois é!

E, você, em que fase se encontra?Eu estou caminhando, ou melhor, mergulhando dentro de mim profundamente, para buscar minhas respostas. E mesmo quandoencontro, seique amanhã poderá ser tudo diferente. Até porque não acredito em verdades absolutas e amo ser esta metamorfose ambulante. É tão bom ouvirnovas opiniões e conseguir construir novos conceitos e novas perspectivas de ummesmo tema. É FASCINANTE!!

Eu sei que, às vezes, esse caminho ou esses questionamentos podemse transformar em medo, raiva, tristeza, mas sejamos generosos conosco. Quepossamos retomar na memória aquelacriança curiosa, feliz, o adolescente destemido e o adulto esforçado em fazer oseu caminho. Orgulhe-se de tudo que fez até aqui, principalmente doserros e fracassos, eles lhe tornaram mais forte e resiliente.

O que vem me ajudando muito é a autorresponsabilidade, a prática do desapego elembrar que eu adulta é que tenho que cuidar da CISSA”.Cissa era meu apelido quando eu era criança. Era assim que toda minha famíliame chamava. E, agora, a Melissa cuida da Cissa e tenta dar para ela aquela vida de sonhos e descobertas!

Essa bagagem de experiências vividas é o que faz a jornada valer a pena. Não se perca nesta corrida pela vida. Encontre no seucentro otesão pelo cotidiano, pelos aprendizados, pelas amizades que fazem sentido.Porque tudo que faz sentir faz sentido!

Sinta-se!!! Cuide da sua criança interior!

E lembre-se: a VIDA está na pergunta!

Compartihe:

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
Pinterest
portrait-of-handsome-male-builder-laughing-infront-Q8N7DXV.jpg
Join our newsletter and get 20% discount
Promotion nulla vitae elit libero a pharetra augue